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Publicado: 06 Dezembro 2020
Está longe de ser a primeira vez que veículos de imprensa usam do poder do sensacionalismo para invocar dúvidas quanto à segurança e viabilidade das dietas vegetarianas estritas, as chamadas dietas veganas. Em épocas de #fakenews poderia até “passar batido” se não fosse o número cada vez maior de profissionais de saúde que se dedicam há décadas a estudar os impactos na saúde deste modelo alimentar embasados na ciência atual e nos posicionamentos das maiores academias de saúde e nutrição do mundo, entre elas a Academia de Nutrição e Dietética Americana e a Canadense que, em seus posicionamentos contemporâneos, afirmam que uma dieta a base de vegetais livre de alimentos de origem animal é segura, equilibrada e adequada para todas as fases da vida incluindo a gestação, lactação, infância e senilidade, além dos esportistas. A dieta vegana, como é conhecida, além de ser segura, segundo o parecer americano, é preventiva e pode ser utilizada como ferramenta de reversão das principais doenças crônicas não transmissíveis que mais adoecem e matam humanos na atualidade: as doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer.